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Sociologia: Sexualidade e Gênero

  • Foto do escritor: alando
    alando
  • 25 de mai. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 27 de out. de 2021

Sexualidade e Gênero

Sexo: refere-se a genética e as características anatômicas e biológicas.

Sexualidade: considera diversos elementos (sexo, gênero, orientação sexual, identidade de gênero…).

Orientação Sexual: desejo pela prática sexual/erótica; hetero, homo ou bissexual.

Sociedade Patriarcal: estabelece a construção social de gênero em que determina a mulher como do lar e homem como o poder fora do lar.

Bourdieu - violência simbólica: processo de violência em que a vítima não se reconhece como tal, pois a violência e a dominação estão muito internalizadas.

Foucault:

Biopoder: forma sempre presente nas práticas e nas normas de estabelecer e manter o poder por meio da doutrinação e da domesticação dos corpos, que se acostumam às situações, nem sempre confortáveis, e as tornam naturais.

→O aprendizado, a disciplina e o controle do corpo são instrumentos para a manutenção da ordem em uma sociedade.

Mead: dinâmica da cultura influi decisivamente no modo de ser das pessoas.

Empoderamento: forma de socialização ou distribuição de poder para determinado grupo por meio da conscientização com o intuito de ampliar as liberdades.


Raça

• Lineu divide o Homo Sapiens em 4 raças (1735):

Europeu: branco (caucasiana), sério e forte.

Asiatico: amarelo (mongol), melancólico e avaro.

Afer: negro (etíope), impassível e preguiçoso.

Americano: vermelho, mal-humorado e violento.

• Essas divisões eram baseadas nas ideias eurocentristas, de superioridade, sangue puro, nobreza, sempre colocando em vantagem a aristocracia europeia.

• Essa divisão de raça prevalece como um marcador social de diferença e induz a persistência do pensamento e de ações racistas.

• O Brasil sofre com a falsa percepção de ser uma democracia racial (acreditam que no país são vivenciadas as diferenças de forma solidária e receptiva).

• A abolição em 1888 não acabou com a desigualdade racial e com o preconceito.


Gerações

• Comte - geração: processo linear e um tanto mecanicista, no qual grupos humanos de idade aproximada eram substituídos, regularmente, em intervalos definidos para que as novas gerações se estabelecessem, em harmonia com as gerações antigas.

• Manheim: geração possui uma dimensão estruturante da natureza histórico-social, que nomeou como identidade de situação, em uma visão mais qualitativa que quantitativa.

→Coexistência geracional ocorre por um tempo limitado, o suficiente para que se partilhem experiências e sejam transmitidas heranças culturais, as quais podem ou não ser rompidas.

Geração X (baby boom):

→Nascidos após a 2ª guerra Mundial (1945), período em que teve expressivo aumento na taxa de natalidade (baby boom) até o fim da década de 1970.

→Contestadores da ordem estabelecida, avessos às ideologias dominantes e mais liberais em relação a costumes e valores.

→Contribuíram para o desenvolvimento tecnológico, com tendências pacíficas.

→Simpatizam com o American Way of Life, mas são críticos da violência do imperialismo estadunidense e do totalitarismo soviético.

→Desenvolveu novos padrões de consumo; valorizou o mundo da moda, os alimentos e os produtos culturais.

Geração Y (millenials):

→Nascidos entre a 2ª metade da década de 1970.

→Nasceu quando a globalização contemporânea estava em expansão; o mercado financeiro ganhava impulso e as tecnologias tornavam-se disponíveis à todos.

→Frito de movimentos sociais e de gênero.

→Intermediário entre geração X e Z.

Geração Z (digital natives):

→Nascidos entre o início de 1990 e 2010.

→Onipresença na tecnologia, conectados à internet.

→Profusão de informações colocou os jovens como indivíduos capazes de mobilizar várias modalidades tecnológicas ao mesmo tempo.

→Se depara com novos desafios que tornam seu futuro bastante inseguro e angustiante. Primeiramente, no mundo do trabalho, com carreiras de precariedade e ausência de emprego estável. Segundo, no âmbito pessoal, onde não há possibilidade de emancipação da casa dos pais.

- Esse bloquear conduz a sentimentos profundos de frustração, conhecida como “geração bloqueada”.

→Recebe muitas informações, com pouca filtragem.

→Mais assertivos, opinativos e atuantes.

→Demonstra maior compreensão dos direitos sociais, civis e econômicos de minorias, além de serem mais liberais.


Fonte: CERICATO, Lauri. et al. Revisão Anual de Sociologia. São Paulo, SP: Editora FTD, 2018.



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