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Matemática: Conjuntos

Conjuntos

• Os conjuntos, nomeados por letras maiúsculas, podem ser representados:

→Por enumeração: Citação de elementos entre chaves, separado por vírgulas.

- ex: A={1, 3, 5, 7, 9}

→Por propriedade: Descrito por uma lei que caracteriza todos os seus elementos.

ex: para o conjunto A, vê-se A={x|x é um número natural ímpar menor que 10}.

→Por diagrama de Venn: Por meio de uma linha fechada no plano e todos os os seus elementos são representados por pontos na região do plano interior dessa linha.

Conjunto representado por Diagrama de Venn

• Tipos de conjuntos:

Unitário: possui apenas 1 elemento.

- ex: A={17}.

Vazio: Não possui elementos e é representado por { } ou Ø.

Universo (U): Possui todos os elementos necessários para a realização de um estudo.

Finito: Os elementos podem ser contados um a um, do primeiro ao último.

- ex: A = {1, 3, 5, 7, 9}.

Infinito: Não é possível contar seus elementos um a um.

- Ex: A = {1, 3, 5, 7, 9...}.


• Igualdade entre conjuntos: Dois ou mais conjuntos são iguais quando possuem os mesmos elementos, independentemente da ordem.

- Ex: {1, 2} = {2, 1}.


Relação de pertinência: entre elementos e conjuntos.

→x∈A. (elemento x pertence ao conjunto A).

→y∉A. (elemento y não pertence ao conjunto A).

Relação de Pertinência

Relação de inclusão: entre conjuntos.

→Se todos os elementos de um conjunto A também pertencem ao conjunto B (A é um subconjunto de B), dizemos que A está contido em B (A ⊂ B), ou que B contém A (B ⊃ A).

→Se existir pelo menos um elemento de A que não pertença a B, dizemos que A não está contido em B (A ⊄ B), ou que B não contém A (B ⊅ A).

Relação de Inclusão. Fonte: Matemática Básica.

Conjunto das partes {P(A)}: Conjunto formado por todos os subconjuntos possíveis do conjunto.

n[P(A)] = 2^n.

→ex: um conjunto com 3 elementos possui n[P(A)] = 2^3 (2x2x2). Ou seja, para um conjunto de 3 elementos, temos um conjunto das partes com 8 elementos.

→Para A={0, 1, 2}→P(A) = {Ø},{0},{1},{2},{0, 1},{0, 2},{1, 2},{0, 1, 2}.


Operações entre Conjuntos

União(A∪B):

→x∈A ou x∈B.

→AØ = A.

→Se CA, A∪C = A.

União entre conjuntos

Interseção(A⋂B):

→x∈A e x∈B;

→AØ = Ø.

→Se C⊂A, AC=C.

Interseção entre conjuntos

n(A∪B)= n(A) + n(B) - n(A⋂B)


Diferença (A - B): x∈A e x∉B.

→Se C⊂A, C-A=Ø-

→A-Ø=A.

Diferença entre Conjuntos

Complementar (Cª = B -A): Deve ser elemento de B, mas não de A.

Conjuntos

Naturais: ℕ = (0, 1, 2, 3, 4, 5,…).

→Todo número natural tem um sucessor que é um número natural (menos 0)

→Para 2 numeros a e b naturais: a+b=natural; a.b=natural; a-b=nem sempre natural.


Inteiros: ℤ = (...,-2, -1, 0, 1, 2,...).

ℕ ⊂ ℤ: Todo natural é um número inteiro

*= - {0}


Racionais: ℚ = {x|x =, com α ∈ e β ∈ ℤ*}; ⊂ ℚ

→0,75= ¾ = número decimal exato




Irracionais (𝕀): Decimais infinitos não periódicos.

→ex: √2, π (3,141592...).


Reais: ℝ = {x | x ∈ ℚ ou x ∈ 𝕀}


Racionalização:




Plano Cartesiano

• Sistema formado por um par de eixos perpendiculares, chamados de Ox (eixo das abcissas) e Oy (eixo das ordenadas) e dividem o plano em quatro quadrantes

• Propriedades dos pares ordenados:

Igualdade: 2 pares ordenados são iguais quando possuem abscissas e ordenadas iguais

Simetria por Reflexão:

- Eixo das abscissas: quando 2 pontos têm a mesma abscissa e ordenadas opostas.

- Eixo das ordenadas: quando dois pontos têm a mesma ordenada e abscissas opostas

- Bissetriz dos quadrantes ímpares: quando 2 pontos têm abscissas e ordenadas trocadas

- Bissetriz dos quadrantes pares: 2 pontos têm abscissas e ordenadas trocadas e de sinais opostos.

Produto Cartesiano (A x B): Dado por todos os pontos (x, y) possíveis, com x pertencente ao conjunto A e y pertencente ao conjunto B.

→A x B ≠ B x A.

→ A x B = B x A, somente se A = B.

→ A2 = A x A.

→A x Ø = Ø.

→n(A x B) = n(A). n(B), Sendo n(X) o número de elementos do conjunto finito X.

→R = {(x, y) ∈ A x B | “lei de associação”}.

Domínio: todos os elementos x contidos em (x, y).

Imagem: todos os elementos y contidos em (x, y).

Produto Cartesiano.

Definição de Função

• A em B é uma função f de A em B quando cada elemento do conjunto de partida A se relaciona, por meio de f, com 1 e apenas 1, elemento do conjunto de chegada B.

• 2 conjuntos A (conjunto domínio) e B (conjunto contradomínio) não vazios.

→Lei de sentença: y = f(x), que associa todo X ∈ A a um único y ∈ B, tal que (x, y) ∈ f.


Função sobrejetora: conjunto imagem é igual ao contradomínio. Não sobra nenhum elemento de B sem estar ligado a um elemento de A.

Função injetora: 1 elemento de A está relacionado a 1 único elemento de B.

Função bijetora: é ao mesmo tempo sobrejetora e injetora.


Função Par: quando seu gráfico possui simetria em relação ao eixo vertical.

Função Ímpar: seu gráfico possui simetria em relação à origem.

Função. Fonte: Toda Matéria.

Função Inversa

• f(a) = b, com a função inversa g(b) = a

• ex: y = 1800+60x → y = 1800+60x → invertendo → x = 1800+60y → 60y = x-1800 → y = (x-1800)/60.


Equação Polinomial de 1º Grau

ax + b = 0

Raíz = valor pertencente ao conjunto Universo (sem restrições) que, quando substituído na incógnita, torna a equação uma sentença fechada verdadeira; 1 raiz

Solução: todas as raízes de uma equação.

Sistema de Equações do 1º grau:

Comparação: y = y, logo, 5x - 10 = 7x + 16→2x = -26→x = -13.

Adição ou Subtração: y - y = 5x - 10 - 7x - 16→0 = -2x -26→x = -13.

Substituição: isolar uma incógnita para substituí-la na outra equação.

Função Polinomial de 1º Grau {f(x) = ax + b}

Função linear: Se b = 0, então f(x) = ax.

Função identidade: Se b = 0 e a = 1, então f(x) = x.

Função afim: Se b ≠ 0, então f(x) = ax + b.

• a≠0, senão, f(x) = b, e seria uma função constante, não uma função polinomial.

Zero da Função: valor de x que anula f(x), ou seja, em que f(x) = 0.

-b/a

• Se a > 0, função é crescente; Se a < 0, função é decrescente.

• b = coeficiente linear: indica o lugar em que a reta intersecta o eixo das ordenadas.

Inequação de 1º Grau

• 4x - 7 > 13, logo 4x > 20 e x > 5.

• Sistemas são feitos a partir da intercessão de inequações.

• Na imagem: S = {x ∈ R | -⅓ < x < ⅘}.


Equação Polinomial de 2º Grau

ax^2 + bx + c = 0; resolvido por:

• Δ = equação na raíz (b^2 - 4ac).

→Se Δ > 0, a equação possui 2 raízes reais distintas.

→Se Δ = 0, a equação possui 2 raízes reais iguais.

→Se Δ < 0, a equação não possui raízes reais.

Função Polinomial de 2º Grau {f(x) = ax^2 + bx + c}

Zeros da Função:

→Se Δ > 0, f(x) possui 2 zeros distintas, que passam pela abscissa em 2 pontos.

→Se Δ = 0, f(x) possui 2 zeros iguais, devendo tangenciar o eixo das abcissas.

→Se Δ < 0, f(x) não possui zeros, não passando pelo eixo x.

• Gráfico: parábola

→Se a > 0, a parábola tem concavidade para cima (U)

→Se a < 0, a parábola tem concavidade para baixo (∩)

• Maior Ponto X da Parábola: -b/2a.

• Maior ponto Y da parábola: -Δ/4a

→Não admite valores menores que Vy, se tiver concavidade para cima e não assume valores maiores que Vy se tiver concavidade para baixo.

Inequação de 2º Grau

• Se a > 0, a parábola tem concavidade para cima (∪)

• Se a < 0, a parábola tem concavidade para baixo (⋂)

• Se Δ > 0, f(x) possui 2 zeros distintas, que passam pela abscissa em 2 pontos.

• Se Δ = 0, f(x) possui 2 zeros iguais, devendo tangenciar o eixo das abcissas.

• Se Δ < 0, f(x) não possui zeros, não passando pelo eixo x.

• Na parábola, a parte acima do eixo x é positiva e a parte abaixo é negativa.

Parábola. Fonte: PrePara ENEM

Fonte: CERICATO, Lauri. et al. Revisão Anual de Matemática - Módulo 1. São Paulo, SP: Editora FTD, 2018.



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