Vanguardas Europeias
• São tendências artísticas que tomaram a Europa no século 20.
• FUTURISMO:
→Interesse ideológico na arte; desejo da expressão da vida moderna.
→valoriza tecnologia, modernidade, velocidade, movimento e dinamismo, negando o passado.
→Reinava a confiança na civilização europeia, na tecnologia e na guerra.
• CUBISMO:
→Valoriza formas geométricas; figuras 3D;
→realidade é fragmentada e geometrizada; abstrata;
→abandona noções de forma, fundo e profundidade;
→“Não se imita aquilo que quer criar”; Multiplicidade de perspectivas.
• EXPRESSIONISMO:
→Valoriza a expressão e materialização criativa do interior do artista;
→Expressão dos sentimentos e emoções;
→visão trágica e pessimista do humano; busca refletir a angústia existencialista do indivíduo alienado, fruto da sociedade moderna;
→Perplexidade perante a guerra representada por aspectos obscuros.
→Realidade distorcida criada através do contraste e intensidade de cores
• DADAÍSMO:
→Grito de revolta contra o capitalismo burguês, mundo em guerra e consumismo.
→destruição também é criação; caos e desordem; sem preocupação estética
→caráter ilógico, anti-arte extravagante e de protesto; questiona arte pela ironia;
→rompe com modelos clássicos; espontaneidade, improvisação;
→Exploram a ilogicidade para reafirmar a individualidade da expressão criativa.
• SURREALISMO:
→Figurativa e abstrata; artista levado pelo impulso, sem se preocupar com lógica.
→intuito era liberar a mente do controle consciente e produzir fluxo de idéias do inconsciente e do universo dos sonhos; “realidade paralela”, com cenas irreais;
• FAUVISMO:
→cor pura, sem misturas; dá volume, relevo e perspectiva às obras;
→busca levar o humano a seu estado natural, com estética primitiva;
→Glorificação dos instintos e sensações vitais; sem compromisso com o real.
→simplificação de formas; assuntos leves e alegres.
Pré-Modernismo
• Divididos entre os ideais republicanos e a necessidade de denunciar injustiças sociais cometidas pela nova ordem política.
• Revelam em suas obras o desequilíbrio da sociedade brasileira e a tensão entre conservadorismo oligárquico e o aparecimento de traços renovadores, atrelados ao intenso processo de modernização do país.
Modernismo
• Geração de Orpheu: em Portugal, com quebra de paradigmas.
→Fernando Pessoa: expressão sem precedentes; cria heteronomia (Nome e personagem inventados para assinar obras com estilos literários diferentes), que expressa fragmentação e multiplicidade da subjetividade moderna, criando arte capaz de expressar a dinâmica modernista.
Modernismo no Brasil
• Busca pela inovação e maior liberdade criativa, sem métricas e padrões
• Valoriza experimentação; espontaneidade e irreverência; ironia e espírito cômico
• Se aproxima da linguagem popular; quebra formalismo.
• 1ª Geração (1922-1930):
→qualidade estética e profundidade temática; nacionalismo; construção formal.
→humor; liberdade; linguagem coloquial, verso livre.
→anti-parnasianismo e anti-classicismo; crítica.
→Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Oswald de Andrade (trindade), Anita Malfatti
• 2ª Geração (1930-1945):
→contexto: 2ª Guerra, quebra da bolsa de NY, Era Vargas.
→amadurecem as propostas estéticas da 1ª fase
→elaboram estratégias discursivas para burlar a censura da Era Vargas.
→visada artística mais engajada e ainda mais atenta aos problemas sociais, à realidade nacional e às questões de subjetividade.
→Vinicius de Moraes: engajado nas transformações políticas e sociais da época.
→Carlos Drummond: penetra mais fundo na alma humana e nas mazelas sociais.
→Cecília Meireles: procura do passageiro vs. mergulho na consciência humana; misticismo, musicalidade; dilemas interiores que apontam p/problemas universais
• 3ª Geração:
→contexto: divulgação do holocausto; desgaste da Era Vargas; Guerra Fria.
→estética modernista melhorada; expressão artística, linguagem formal e objetiva
→dialogam de forma crítica com as transformações sociais e políticas da época.
→influência parnasiana e simbolista.
→Guimarães Rosa: acesso a concepções de mundo variadas;
- "sertão-mundo": capacidade de destacar uma força universal (relativa a todas as pessoas) por meio de um dado concreto (experiência do universo sertanejo).
- riqueza de linguagem, com léxico ampliado, e adaptação entre popular e erudito
→Clarice Lispector:
- profundidade psicológica; densidade de narração
- Pelo fluxo de consciência e monólogo interior, rompe com enredo de ação para explorar questões existenciais complexas pela epifania (capacidade de estranhar algo que já se conhece de maneira a perceber outras facetas da realidade).
- explora o embate entre o eu e o mundo e a potencialidade da narrativa anticonvencional na investigação sobre a crise do sujeito moderno.
→Poesia Concreta: nova concepção de poesia, aprofundando as renovações estéticas do modernismo e apresentando recursos inéditos na literatura.
- materialidade do signo linguístico; capacidade das palavras de produzirem imagens (mentais), com originalidade à disposição do texto
- poema verbo visual, com jogos sonoros, e exercícios visuais
→Poesia Práxis: poesia que revaloriza o verso em prol de uma estrutura menos apoiada na visualidade e que potencializasse a participação dos leitores no processo de construção do poema, oferecendo uma obra aberta a múltiplas interpretações.
Literatura no Regime
• Censuras imprimidas aos principais artistas e intelectuais
• Busca de novos espaços e estilos de expressão cultural e comportamental
• Invenção de novos espaços e estilos de contestação e expressão de valores e opiniões.
• Ao longo de 1970, a literatura de resistência se desenvolveu como resposta ao silenciamento e a censura. Com posicionamentos alternativos e reflexões sobre as transformações sociais, e desejo de liberdade.
Literatura Brasileira Contemporânea
• Ecletismo de tendências
• Predomínio da oscilação entre tendências modernistas e a fragmentação pós-moderna, além da mistura entre erudito e popular, a atenção aos elementos do cotidiano e a intensa investigação sobre as construções identitárias.
• Manoel de Barros, Mario Quintana, Hilda Hilst e Adélia Prado.
Fonte:
CERICATO, Lauri. et al. Revisão Anual de Literatura - Módulo 3. São Paulo, SP: Editora FTD, 2018.
CERICATO, Lauri. et al. Revisão Anual de Literatura - Módulo 4. São Paulo, SP: Editora FTD, 2018.
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